Há sentimentos que por mais que evitamos não nos deixam.
Você some, deixa de procurar, de falar, de ver, olha só, o destino às vezes até
dá uma ajudinha e faz com que vocês não se vejam mais, ou pelo menos não com
frequência (mesmo que seja numa mini cidade) onde todos se esbarram. E então,
sem contato físico, sem troca de olhares, sem conversas. Enfim, de alguma
maneira aquele sentimento tem que diminuir, não é? Não é possível que o amor
resista á tanto. Então, depois de certo tempo talvez, não assim, de imediato,
depressa, mas aos poucos, com paciência.
Então, quando o vemos, talvez esperamos que a sensação seja sensata,
normal. Como seria o normal? Não sei, apenas sei que não seria como me senti, a
voz falhou, o sorriso foi sem graça, o coração quase saltou. O que será preciso
para um sentimento morrer (definitivamente morrer) se tudo que é preciso se é
feito?
Bem, particularmente (é bem particular mesmo) achei que algo
tinha mudado, aliás, tudo, porque não pensar mais na pessoa maior parte de seu
tempo e nem sentir mais a necessidade de se conversar e saber como essa pessoa
passa, é um avanço gigantesco (mesmo que seu subconsciente seja um idiota e
faça você sonhar com o sujeito). O assunto entrou intencionalmente em meu eu,
mas então, agora não é uma questão retórica ou objetiva, é uma questão onde eu
mesma não compreendo os fatos, ou desacredite no tempo. Afinal, ter contato é
suicídio e não ter é morrer aos poucos?
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